É triste ...
quando percebemos que não somos tão importantes para as pessoas como elas são importantes para nós.
Como toda a gente, gosto que gostem de mim.
Fico contente quando as pessoas de quem gosto, apesar de me conhecerem há pouco tempo, se identificam comigo e reconhecem em mim qualidades e valores que me deixam feliz e muito orgulhosa por ser a pessoa que sou.
Com o tempo e com a convivência vamo-nos afeiçoando a essas pessoas, como é natural (pelo menos para mim) e só queremos mantê-las por perto. Custe o que custar!
Seja porque gostamos delas, porque nos são querida ou porque sentimos que gostam de nós e de alguma forma poderíamos contar com elas para o que der e vier. A verdade é que isso nem sempre acontece.
Tento fazer o correcto e o acho que deve ser feito. Se quero que me procurem eu procuro. Se quero que se preocupem, eu preocupo-me e procuro sempre ajudar nem que seja mostrando a minha preocupação.
Pelos visto isso não chega, ou então, isso não é importante.
Mais do que triste, sinto-me uma tontinha e ingénua porque acreditei no que me disseram em tempos. Fico desiludida por aquelas palavras que eu ouvi não terem passado disso mesmo, palavras.
Dou muito valor às palavras. Eu própria sou uma pessoa de palavra e tento sempre ser coerente naquilo que digo e cumprir aquilo que prometo.
Mas confesso, mais do que gostar das palavras eu gosto de gestos e atitudes e, neste momento, só eu sei como gostava de estar enganada.